Você sabia que já houve um Papa mulher ?
No mês de Agosto de 851, o papa João VIII foi acometido de fortes dores abdominais durante uma procissão.
Essas supostas dores abdominais eram na verdade dores do parto e o papa João VIII era na verdade Joana Roma.
João VIII era conhecido como João, o inglês. Era um intelectual que foi nomeado Papa com a morte de Leão IV.
Antes de se tornar Papa João VIII era um monge do mosteiro São Martinho em Roma totalmente desconhecido. Sua vida até então havia sido dedicada aos estudos e a fé, o que fez com que ele conseguisse uma certa notoriedade entre os demais religiosos.
Papa João VIII quando foi eleito Papa decepcionou em muito o seu povo, pois se tornou mais discreto do que já era, nunca se apresentava em publico, seu povo não podia se aproximar dele e muito menos toca-lo.
Porem no inicio do ano de 858, João VIII mão teve mais como fugir. Devido a um grande numero de calamidades naturais que se abateram sobre aquela região, a presença do Papa era indispensável, pois ele era a ponte entre o povo e Deus e precisava intervir.
Diante de tal situação João VIII teve que conduzir a procissão das Suplicas. Na manhã desse dia, os sinos dobravam, e toda a população estava reunida para a festa, ao longo do itinerário previsto, que levava do Vaticano à igreja de São João de Latrão. Mesmo antes que o cortejo partisse do palácio pontifical, o entusiasmo estava no auge.
O sol, elevando-se no céu, fazia-se mais e mais ardente, e as primeiras fileiras da multidão e dos cardeais começaram a notar que o rosto do papa se alterava, de quando em quando. Em seguida, uma careta de dor contínua marcou sua face. A preocupação tomou conta dos cardeais. Mais ainda porque o papa deixou de cantar e gemia surdamente. Devida as dores que sentia Papa João caiu da mula que o carregava e se contorcia no chão apertando sua barriga, em seguida desmaiou.
Levaram João para a igreja, onde ao erguer suas vestes no intuito de descobrir a causa de tanto sofrimento, todos os presentes tem uma grande surpresa, o Papa era mulher, era na verdade uma Papisa, e mais, aquelas dores eram dores de parto, a Papisa estava dando a luz.Rapidamente a noticia se espalhou e todos queriam massacrar a culpada por toda a calamidade que se assolava sobre a terra, aquela que ousou brincar com o cargo sagrado. João, o Inglês morreu em trabalho de parto e seu filho, uma menina nasceu morta.Mas agora, diante de todo esse escândalo ainda pairava no ar uma grande duvida: Quem era o pai? Muito tempo depois do ocorrido,foi divulgada a notícia de que o pai era Lamberto da Saxônia. Joana havia se deixado seduzir por ele, que na época era imperador de Roma. Aí paira outra pergunta: Será que ele ao tentar seduzir o Papa ele se defrontou com uma bela dama ou os dois já tinham um tórrido romance antes de Joana se tornar Papa?As primeiras fontes que contaram a história da papisa Joana datam de quatro séculos depois dos acontecimentos. Pois se certos manuscritos falam deles, como o de Anastásio, o Bibliotecário (século IX), ou as crônicas de Martin le Scot, monge de Fulda (século XI), e de Sigebert de Gembloux (século XII), assim foi somente nas versões dos séculos XIV e XV. Os manuscritos originais não dizem uma única palavra a respeito. Na realidade, o testemunho escrito mais antigo sobre a papisa está em A crônica universal de Metz, redigido por volta do ano 1250 pelo dominicano Jean de Mailly.
Segundo ele, o episódio aconteceu no final do século XI. Ele o cita como um boato: "A verificar. Naqueles anos, houve um certo papa, ou melhor, uma papisa, pois era mulher; disfarçando-se de homem ela se tornou, graças à honestidade de seu caráter, notário da Cúria, em seguida cardeal, e finalmente papa (...)". com a divulgação desse e de outros relatos, a crença na história da papisa foi confirmada. Em 1403, quando Jean Gerson pregava diante do papa Bento XIII, em Tarascona, ele citou-a como personagem oficial da história. Depois do incidente que se seguiu à eleição involuntária de uma mulher para o trono de Pedro, os clérigos do Vaticano tiveram a idéia de submeter o eleito a um ritual que certificasse o sexo do futuro papa. No momento da investidura do novo pontífice, ele tinha que se sentar numa cadeira semelhante a um assento sanitário que o obrigava a abrir as pernas. Um diácono se assegurava então da presença dos órgãos genitais masculinos, pronunciando a frase "Habet duos testiculos et bene pendentes". Ainda existem duas dessas cadeiras. Uma está no Vaticano, a outra, roubada, como tantos outros tesouros por subordinados de Napoleão quando da campanha da Itália, está no Museu do Louvre.
Essas supostas dores abdominais eram na verdade dores do parto e o papa João VIII era na verdade Joana Roma.
João VIII era conhecido como João, o inglês. Era um intelectual que foi nomeado Papa com a morte de Leão IV.
Antes de se tornar Papa João VIII era um monge do mosteiro São Martinho em Roma totalmente desconhecido. Sua vida até então havia sido dedicada aos estudos e a fé, o que fez com que ele conseguisse uma certa notoriedade entre os demais religiosos.
Papa João VIII quando foi eleito Papa decepcionou em muito o seu povo, pois se tornou mais discreto do que já era, nunca se apresentava em publico, seu povo não podia se aproximar dele e muito menos toca-lo.
Porem no inicio do ano de 858, João VIII mão teve mais como fugir. Devido a um grande numero de calamidades naturais que se abateram sobre aquela região, a presença do Papa era indispensável, pois ele era a ponte entre o povo e Deus e precisava intervir.
Diante de tal situação João VIII teve que conduzir a procissão das Suplicas. Na manhã desse dia, os sinos dobravam, e toda a população estava reunida para a festa, ao longo do itinerário previsto, que levava do Vaticano à igreja de São João de Latrão. Mesmo antes que o cortejo partisse do palácio pontifical, o entusiasmo estava no auge.
O sol, elevando-se no céu, fazia-se mais e mais ardente, e as primeiras fileiras da multidão e dos cardeais começaram a notar que o rosto do papa se alterava, de quando em quando. Em seguida, uma careta de dor contínua marcou sua face. A preocupação tomou conta dos cardeais. Mais ainda porque o papa deixou de cantar e gemia surdamente. Devida as dores que sentia Papa João caiu da mula que o carregava e se contorcia no chão apertando sua barriga, em seguida desmaiou.
Levaram João para a igreja, onde ao erguer suas vestes no intuito de descobrir a causa de tanto sofrimento, todos os presentes tem uma grande surpresa, o Papa era mulher, era na verdade uma Papisa, e mais, aquelas dores eram dores de parto, a Papisa estava dando a luz.Rapidamente a noticia se espalhou e todos queriam massacrar a culpada por toda a calamidade que se assolava sobre a terra, aquela que ousou brincar com o cargo sagrado. João, o Inglês morreu em trabalho de parto e seu filho, uma menina nasceu morta.Mas agora, diante de todo esse escândalo ainda pairava no ar uma grande duvida: Quem era o pai? Muito tempo depois do ocorrido,foi divulgada a notícia de que o pai era Lamberto da Saxônia. Joana havia se deixado seduzir por ele, que na época era imperador de Roma. Aí paira outra pergunta: Será que ele ao tentar seduzir o Papa ele se defrontou com uma bela dama ou os dois já tinham um tórrido romance antes de Joana se tornar Papa?As primeiras fontes que contaram a história da papisa Joana datam de quatro séculos depois dos acontecimentos. Pois se certos manuscritos falam deles, como o de Anastásio, o Bibliotecário (século IX), ou as crônicas de Martin le Scot, monge de Fulda (século XI), e de Sigebert de Gembloux (século XII), assim foi somente nas versões dos séculos XIV e XV. Os manuscritos originais não dizem uma única palavra a respeito. Na realidade, o testemunho escrito mais antigo sobre a papisa está em A crônica universal de Metz, redigido por volta do ano 1250 pelo dominicano Jean de Mailly.
Segundo ele, o episódio aconteceu no final do século XI. Ele o cita como um boato: "A verificar. Naqueles anos, houve um certo papa, ou melhor, uma papisa, pois era mulher; disfarçando-se de homem ela se tornou, graças à honestidade de seu caráter, notário da Cúria, em seguida cardeal, e finalmente papa (...)". com a divulgação desse e de outros relatos, a crença na história da papisa foi confirmada. Em 1403, quando Jean Gerson pregava diante do papa Bento XIII, em Tarascona, ele citou-a como personagem oficial da história. Depois do incidente que se seguiu à eleição involuntária de uma mulher para o trono de Pedro, os clérigos do Vaticano tiveram a idéia de submeter o eleito a um ritual que certificasse o sexo do futuro papa. No momento da investidura do novo pontífice, ele tinha que se sentar numa cadeira semelhante a um assento sanitário que o obrigava a abrir as pernas. Um diácono se assegurava então da presença dos órgãos genitais masculinos, pronunciando a frase "Habet duos testiculos et bene pendentes". Ainda existem duas dessas cadeiras. Uma está no Vaticano, a outra, roubada, como tantos outros tesouros por subordinados de Napoleão quando da campanha da Itália, está no Museu do Louvre.